Revista IstoÉ mostra “mapa da mina do desenvolvimento” e inclui Itabira no topo

Duas páginas da IstoÉ: elogios a Itabira

 

A edição desta semana da revista IstoÉ — número 2020, datada de 23 de julho — abre oito páginas com o título “Progresso — O Mapa da Mina do Desenvolvimento”. O teor da reportagem aborda valores de investimentos planejados para a mineração no Brasil até o ano 2012 (US$ 48,2 bilhões), mostra que o setor emprega 145 mil pessoas (dados do ano passado), revela o modelo bem-aproveitado  e o que tem dado “triste resultado” no entender da publicação.

 

Para explicar “o efeito multiplicador da mineração nos cofres municipais”, a revista de circulação nacional publica entrevista com o economista e ex-ministro Paulo Haddad. Ouve também o diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Paulo Camillo Penna, que denuncia a “prosperidade ameaçada” no caso da alta tributação e de outros fatores. “Além dos gargalos de infra-estrutura e da legislação ambiental ultrapassada, o setor enfrenta propostas de elevação da já pesada carga tributária que dificulta nossa competividade lá fora”, afirma Camillo Penna.

 

ITABIRA E PARAUPEBAS

 

Itabira, em Minas Gerais, e Paraupebas, no Pará, onde a Vale mantém intensas atividades minerárias, são usadas como exemplo para que se mostre os dois lados da mineração. “Itabira sonha em alemão — cidade onde a Vale nasceu prepara-se para o futuro sem minério de ferro” é o título de duas páginas em que são exibidas duas fotos: vista parcial da cidade e imagem do prefeito João Izael Querino Coelho, entrevistado pela revista.

 

Itabira é colocada no topo, como uma cidade que emprega bem os recursos arrecadados com a mineração e planeja seu futuro. A reportagem focaliza a visita do prefeito ao Vale do Ruhr, na Alemanha, em 2007. onde ele viu o progresso do conhecimento fecundar depois da exaustão das minas de carvão. Em Itabira, o projeto é se expandir com o conhecimento, que inclui suas faculdades e a recém-implantada — e em fase de expansão — Universidade Federal de Itajubá (Unifei). João Izael acredita que o bom uso dos recursos da mineração tem mais peso que o aumento da carga tributária.

 

Contrapondo a Itabira, uma página refere-se basicamente ao Pará, onde “os municípios mineradores são os mais ricos do estado”. A reportagem constata o mau uso dos recursos públicos em Paraupebas, cidade-alvo de uma série de problemas no campo da improbidade administrativa.


Fonte: Revista de Conteúdos e Idéias

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